A eficiência de uma cirurgia plástica não depende somente do seu planejamento cirúrgico, mas também da intervenção e cuidados pós-operatórios. Isso tem demonstrado fator preventivo de possíveis complicações e promoção de um resultado estético mais satisfatório.
Após uma cirurgia, os canais linfáticos são danificados e se recompõem muito lentamente. A Drenagem Linfática tem o objetivo de auxiliar o escoamento de líquidos e toxinas do corpo, reduzindo o inchaço e evitando o acúmulo localizado de líquido e as indesejáveis fibroses que podem se formar.
A Drenagem Linfática pós-operatório é uma massagem específica que pode ser efetuada em todos os tipos de cirurgia. Além de acelerar a recuperação do paciente, promove a melhora da autoestima e mantém o estado psicológico em condições normais. Ela deve ser feita no corpo todo para estimular a circulação linfática geral e, na área operada, o trabalho deve ser mais detalhado.
Quanto antes se fizer a drenagem linfática, melhor será o resultado final e menor será a formação de fibroses pós-operatórias. Pode ser realizada após 48 horas da cirurgia. Nas cirurgias com incisões amplas existe uma interrupção dos vasos linfáticos superficiais prejudicando a drenagem convencional. Deve-se proceder a drenagem linfática “reversa”, que consiste em executar as manobras de drenagem para as vias integras, em que o beneficio está presente na resolução ou minimização do edema.
Importante lembrar que todos os procedimentos indicados no pós-operatório necessita da permissão do cirurgião.
A Drenagem Linfática e a Gestação:
O sistema linfático é uma via secundária de acesso, por onde líquidos, proteínas e pequenas células são devolvidos ao sistema venoso, contribuindo também com o sistema imunológico. A drenagem linfática manual é o conjunto de manobras que visam drenar o excesso de líquido acumulado no interstício, nos tecidos e dentro dos vasos, removendo assim o excesso de proteína plasmática, restaurando o equilíbrio entre a carga protéica linfática e a capacidade de transporte do sistema linfático. A direção do fluxo das vias linfáticas depende de forças externas ao sistema linfático, assim a drenagem linfática manual promove um aumento nessa drenagem, deslocando a linfa para outros locais. A drenagem linfática manual deve obedecer sempre o sentido da circulação linfática de retorno, caso contrário, o segmento que já apresenta dificuldade em manter o fluxo, ficará mais sobrecarregado devido à estagnação.
A pressão adequada é aquela suficientemente forte para propulsionar o líquido intersticial para dentro dos capilares linfáticos, para aumentar sua absorção por meio dos capilares. No entanto, ela deve ser abaixo do valor da pressão interna dos capilares linfáticos e sanguíneos, para não obstruí-los, com movimentos suaves, lentos, repetitivos e monótonos.
Para manter o equilíbrio das pressões hidrostáticas e osmóticas, o sistema linfático reabsorve líquidos excedentes do interstício, absorvem restos celulares metabólicos, proteínas e toxinas, que serão eliminadas por meio das vias excretoras e a devolução da linfa para o sistema sanguíneo. A eliminação de líquidos e substâncias por meio das vias normais de excreção acontece via aparelho excretor (eliminação por meio da urina), aparelho digestivo (eliminação via bolo fecal), aparelho respiratório (eliminação por meio da respiração) e pelo tegumento (eliminação via evaporação do suor).
Benefícios
- - Remoção de hematomas acumulados nas regiões próximas à cirurgia;
- - Descongestionamento dos vasos e tecidos;
- - Alívio das dores recorrentes à cirurgia;
- - Redução de fibroses;
- - Aumento da velocidade de cicatrização de ferimento pelo aumento da vascularização arterial e venosa;
- - Acelera o processo de recuperação pós-operatória, prevenindo e controlando as complicações comuns;
- - Aumento do grau de hidratação e nutrição da célula;
- - Melhora do retorno de sensibilidade em cirurgias plásticas.
Frequência
Entre dez e vinte sessões, mas as necessidades poderão ser alteradas conforme avaliações do pós-operatório.
Quando posso iniciar as sessões?
O quanto antes fizer a drenagem linfática, melhor será o resultado final e menor será a formação de fibroses pós-operatórias. Nos retornos de pós-operatório o paciente recebe orientação sobre o início das sessões de drenagens, que podem iniciar entre a primeira e a terceira semana após a cirurgia.
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